Sempre guardo correspondências, não importa há quanto tempo as recebi, menos ainda o emissário. Um sonho me diz sobre meu medo de que esse segredo praticado com o outro lado da vida seja revelado a todos. Não sou herege nem mártir. Recrio o tal sonho assim: vejo um envelope sobre um calhamaço, melhor, no meio das páginas de um livro. Qualquer livro. A principio, a obra é (...) e o observador precisa abrir o livro e folheando-o notar o envelope guardado - escondido. Folheando mais, e volta até a página exata onde tinha sido colocado e a partir daí não pensa mais no livro, não pensa não pensa em abrir o envelope (que não está selado nem endereçado a ninguém). Abre. sobre o lado de dentro, oculto pela aba de papel, lê escrito "E S Q U E Ç A".
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